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From: Brent Millikan <bmillikan@uol.com.br>
Date: 2008/8/14
Subject: Cana é proibida na Amazô nia, mas capacidade de fiscalização preocupa
To: Michael O'Hare <ohare@berkeley.edu>, Avery Cohn <avery.cohn@gmail.com>, "Renata M. T. Andrade" <natypete.andradedowns@gmail.com>
From: Brent Millikan <bmillikan@uol.com.br>
Date: 2008/8/14
Subject: Cana é proibida na Amazô nia, mas capacidade de fiscalização preocupa
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FYI, in case you hadn't see this.. Brent
Cana é proibida na Amazônia, mas capacidade de fiscalização preocupa
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39950
09 de agosto de 2008
Não será autorizado nenhum novo projeto de plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, de acordo com os resultados da negociação dos ministérios de meio ambiente e agricultura para o Zoneamento Ecológico Econômico. Segundo o acordo feito entre os ministérios, divulgado na segunda-feira (4), os projetos de etanol já existentes na Amazônia não serão afetados, mas nenhuma outra usina poderá ser instalada.
Além de excluir a Amazônia, o zoneamento agroecológico da expansão da cana-de-açúcar também excluiu as planícies do Pantanal. A decisão final depende do Palácio do Planalto, que deve analisar o texto acordado entre os ministros e tomar as medidas necessárias para a sua execução.
Na opinião do diretor adjunto da organização Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Mario Menezes, é preocupante a capacidade do poder público conseguir fiscalizar e impedir novos plantios na Amazônia. "A efetividade dessa medida depende da capacidade do Estado em fazer com que o setor econômico cumpra as restrições", diz.
Menezes, que coordena um projeto para se criar uma certificação socioambiental para a produção agropecuária, inclusive a cana-de-açúcar, acredita que essa capacidade de fiscalização é precária, "como se vê no caso da grilagem, do desmatamento, da exploração ilegal de madeira e tantos outros eventos ilícitos que campeiam na Amazônia e no Pantanal".
Cana-de-açúcar na Amazônia - Existem atualmente três empreendimentos de etanol de cana-de-açúcar na Amazônia, localizados nos estados do Acre, Amazonas e Pará, e um projeto já aprovado no estado de Roraima. O plantio da cana na Amazônia é muito criticado por ambientalistas e pela comunidade internacional, mas defendido pelo setor produtivo dos estados da Amazônia.
No final de julho (30), o ministro da agricultura Reinhold Stephanes admitiu que fosse possível produzir cana-de-açúcar nas savanas de Roraima e a defesa da produção de etanol na região foi uma de suas polêmicas com a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva.
Polêmica também é a produção de etanol na Usina Álcool Verde, no Acre. O Ministério Público Estadual do Acre rejeitou os estudos de viabilidade do plantio de cana, devido à fragilidade do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), que não avaliou o uso da água e o impacto das plantações na Amazônia. Além disso, segundo o Ministério Público, na área do canavial da usina encontra-se um importante sítio arqueológico, conhecido como Geoglifos, que pode ser impactado. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org)
Cana é proibida na Amazônia, mas capacidade de fiscalização preocupa
http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=39950
09 de agosto de 2008
Não será autorizado nenhum novo projeto de plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, de acordo com os resultados da negociação dos ministérios de meio ambiente e agricultura para o Zoneamento Ecológico Econômico. Segundo o acordo feito entre os ministérios, divulgado na segunda-feira (4), os projetos de etanol já existentes na Amazônia não serão afetados, mas nenhuma outra usina poderá ser instalada.
Além de excluir a Amazônia, o zoneamento agroecológico da expansão da cana-de-açúcar também excluiu as planícies do Pantanal. A decisão final depende do Palácio do Planalto, que deve analisar o texto acordado entre os ministros e tomar as medidas necessárias para a sua execução.
Na opinião do diretor adjunto da organização Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, Mario Menezes, é preocupante a capacidade do poder público conseguir fiscalizar e impedir novos plantios na Amazônia. "A efetividade dessa medida depende da capacidade do Estado em fazer com que o setor econômico cumpra as restrições", diz.
Menezes, que coordena um projeto para se criar uma certificação socioambiental para a produção agropecuária, inclusive a cana-de-açúcar, acredita que essa capacidade de fiscalização é precária, "como se vê no caso da grilagem, do desmatamento, da exploração ilegal de madeira e tantos outros eventos ilícitos que campeiam na Amazônia e no Pantanal".
Cana-de-açúcar na Amazônia - Existem atualmente três empreendimentos de etanol de cana-de-açúcar na Amazônia, localizados nos estados do Acre, Amazonas e Pará, e um projeto já aprovado no estado de Roraima. O plantio da cana na Amazônia é muito criticado por ambientalistas e pela comunidade internacional, mas defendido pelo setor produtivo dos estados da Amazônia.
No final de julho (30), o ministro da agricultura Reinhold Stephanes admitiu que fosse possível produzir cana-de-açúcar nas savanas de Roraima e a defesa da produção de etanol na região foi uma de suas polêmicas com a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva.
Polêmica também é a produção de etanol na Usina Álcool Verde, no Acre. O Ministério Público Estadual do Acre rejeitou os estudos de viabilidade do plantio de cana, devido à fragilidade do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), que não avaliou o uso da água e o impacto das plantações na Amazônia. Além disso, segundo o Ministério Público, na área do canavial da usina encontra-se um importante sítio arqueológico, conhecido como Geoglifos, que pode ser impactado. (Fonte: Bruno Calixto/ Amazônia.org)
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